O Amor e Suas Feridas

No abraço cálido de um Dia dos Namorados,
Renasce o amor, em flores delicadas,
Mas sombras espreitam em corações quebrados,
Traumas antigos, feridas não saradas.
A lembrança doce de um beijo terno,
Se mescla ao amargo da traição,
O amor, um sonho que se faz eterno,
Mas também, às vezes, fonte de solidão.
A confiança, outrora um cristal brilhante,
Ruiu ao toque frio da deslealdade,
E o coração, agora vigilante,
Teme o amor, mas anseia por verdade.
Nos olhos do amante, a promessa é nova,
No sorriso, esperança renovada,
Mas há no fundo uma dor que ainda ecoa,
Cicatriz de uma alma devastada.
Que o amor seja bálsamo e não veneno,
Que cure o que a infidelidade corrompeu,
E que, no doce afeto de um abraço sereno,
Renasça o amor que o tempo perdeu.        

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